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USP e a cerveja artesanal probiótica

Pesquisadores da Universidade de São Paulo trabalham em cerveja artesanal probiótica

USP e a cerveja artesanal probiótica | E se a cerveja, além de tudo, colaborasse para a saúde intestinal? Sem dúvidas, tudo o que um bom cervejeiro precisava para apreciar a bebida sem culpa. Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – Forc) estão em processo de estudo sobre a possibilidade de otimização de benefícios para o consumo moderado da cerveja, a partir de microorganismos que auxiliam na microbiota intestinal, ou seja, os probióticos.

Em parceria com uma coordenadora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, foram realizados estudos analíticos e avaliações sensoriais com bons resultados de aprovação, sobretudo às amostras contendo suco de cajá em sua formulação. “No geral, o resultado foi uma cerveja leve, refrescante e ácida, o que a coloca na categoria de cerveja Sour. Boa para o clima brasileiro, especialmente no verão”, afirma Marcos Herkenhoff, coautor do estudo e pós-doutorando em genética de microrganismos cervejeiros na FCF.

USP e a cerveja artesanal probióticaPensando em aproveitamento ambiental, há ainda a possibilidade do uso do bagaço do cajá na produção de cerveja probiótica, o que beneficiaria a agricultura familiar em não desperdiçar esse subproduto. Com o aumento de interesse público em cervejas não-convencionais, essa é uma solução viável e de possível boa adesão ao mercado.

Ainda enquanto inovação, estudos estão em desenvolvimento para probióticos que possam ser incluídos nas cervejas tradicionais, que auxiliará a modular os sabores da cerveja e, melhor ainda, contribuir com a saúde do consumidor. Claro, tudo isso em uma escala de moderação.

Fonte: Jornal da USP

O mercado está cada vez mais interessado em produtos saudáveis, vide o crescimento em consumo de produtos light/diet e de produtos recentes no cenário brasileiro, como a kombucha. Aproveitar essa tendência pode ser de grande apreço e interesse à produção, e a saúde perpassa pela segurança.

Pensando nessa vertente, é essencial o investimento em equipamentos para uma produção segura e limpa. Envasadoras, arrolhadores e recravadoras precisam ser de fácil sanitização e vedação precisa, para assim de fato contribuir para a saúde do consumidor, além do produto em si.